Uma história para despertar

O tradicional jornal de Bauru, Jornal da Cidade, publicou no dia 02 de janeiro de 2016 uma matéria sobre o livro “Um despertar: os bastidores de um transplante”. A notícia, assinada pela jornalista Aline Mendes e intitulada “Uma história para despertar”, apresenta um resumo do livro.

O autor do livro, Hedryk Daijó, nasceu em Bauru e o destaque recebido pelo livro no jornal provocou nele um sentimento especial. “Meus pais se conheceram e se casaram em Bauru. Eu e mais quatro irmãos nascemos em Bauru. Meu irmão, Harry (coautor do livro), se formou na Faculdade de Direito de Bauru. A cidade, portanto, faz parte da nossa história” – comentou.

Harry acrescentou: “ainda temos muitos parentes e amigos que moram aí. Além disso, não poderia deixar de comentar, eu comecei a namorar a Adriana (à época estudante da Unesp) em Bauru e estamos juntos há mais de 20 anos. A cidade foi muito generosa conosco e nos trouxe, além de sorte, inúmeras alegrias. Compartilhar o lançamento do livro através de um veículo tão conceituado é motivo de orgulho para nós”.

Leia abaixo a matéria:

Uma história para despertar
E que transformam a vida de toda a família e servem de motivação e inspiração

Harry, irmão mais velho e companhia nos dias de internação no hospital Bandeirantes, em São Paulo, escreveu o livro com a experiência do irmão transplantado, Hedryk Daijó (de branco). Nas imagens, conversam sobre o texto após a segunda cirurgia, realizada em 2011

Um dia, Hedryk Daijó teve acesso a um livro sobre a experiência de passar por um transplante de órgão. Em uma espécie de corrente do bem, a obra que foi marcante para ele, acabou compartilhada com amigos dos amigos, ajudando outras pessoas.

Assim, Hedryk se sentiu motivado a contar a própria trajetória em “Um despertar – os bastidores de um transplante”, escrito pelo seu irmão, Harry Daijó e publicado pela editora Eureka! em 2015.

O prefácio é do nefrologista Luiz Estevan Ianhez, que participou do primeiro transplante renal da América Latina em 1965 e cuidou do personagem principal desta história.

Recentemente a obra foi lançada na VII Bienal Internacional do Livro de Alagoas e tem percorrido vários locais, mostrando que a corrente do bem continua. Sendo o leitor transplantado ou doador, próximo ou distante à temática, o livro tem algo a compartilhar: dos bastidores do transplante de rim inter vivos à história de uma família.

Em Bauru, Harry e Ligia se conheceram e tiveram oito filhos, cinco deles nascidos aqui. O mais velho recebeu o mesmo nome do pai, o quinto filho, Hedryk, ainda era criança quando a família se mudou para Foz do Iguaçu (PR). O laço com a cidade ainda se mantém em visitas aos parentes e amigos.

Compatível

Aos 18 anos ele foi diagnosticado com rim policístico juvenil e recebeu a notícia de que deveria ser submetido a um transplante. A esperança estava na doação inter vivos de um parente compatível. Com a vontade de saber mais sobre o procedimento, o jovem e seus familiares recorreram às livrarias, mas encontraram, basicamente, textos muito técnicos.

“Queríamos uma obra que retratasse de maneira mais coloquial os bastidores do procedimento. Revolvemos escrever o nosso, com o propósito primeiro de compartilhar uma experiência de vida”, disse Harry, que assumiu a missão de escrever o que o irmão transplantado narrava.

Em família

Hedryk recebeu um rim doado pelo pai em 2007. Anos depois, o organismo desenvolveu rejeição ao órgão e foi preciso se submeter a uma nova cirurgia. Desta vez, uma das irmãs, Kaaryn, foi a doadora, em 2011.

Depois de toda essa experiência, de ter encontrado o livro “Sempre há uma esperança”, de Rubem Myrrha (aquele que iniciou a corrente do bem) e receber o incentivo dos familiares (alguns, inclusive, participam da obra narrando as próprias impressões) a ideia que ficou por um bom tempo engavetada ganhou força e virou livro. Hoje, todos concordam que valeu a pena, e que sempre há o que partilhar.

“Muitas vezes dentro da nossa própria casa um familiar está precisando de uma doação. A doação de tempo, de atenção, de palavras amigas. Se analisarmos com mais cautela iremos perceber que a doação tem um sentido muito mais amplo do que estamos habitualmente acostumados a perceber”, conclui Harry. Para saber mais e adquirir o livro acesse: http://www.umdespertar.com.br.

http://www.jcnet.com.br/Cultura/2016/01/bauruenses-contam-em-livro-os-bastidores-dos-transplantes-renais.html

01---02.01.2016---Um-despertar-x-Jornal-da-cidade

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