​​À espera de transplante, americano vive 555 dias sem coração

Enquanto aguardava doador, jovem de Michigan foi mantido vivo com coração artificial externo – que carregava na mochila.

Nos últimos 18 meses, o americano Stan Larkin, de 25 anos, levou uma rotina semelhante a de outros jovens da mesma idade, com momentos de lazer ao lado a família, passeios de carro com os amigos e eventuais jogos de basquete. A diferença é que Larkin não tinha um coração.

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Diagnosticado com cardiomiopatia, condição genética que afeta o músculo do coração, o morador de Ypsilanti, no Estado de Michigan, foi submetido a uma cirurgia para a retirada do órgão em 7 de novembro de 2014.

Durante os 555 dias seguintes, enquanto aguardava um doador compatível para que pudesse ser submetido a um transplante, Larkin foi mantido vivo graças a um coração artificial temporário.

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O dispositivo, denominado “Coração Artificial Total” e fabricado pela empresa SynCardia, é conectado por dois tubos que saem do corpo do paciente a uma máquina chamada Freedom Driver, que garante a energia para o funcionamento do coração artificial e permite que o sangue seja bombeado para o corpo.

Pesando pouco mais de 6 kg, o Freedom Driver é carregado em uma mochila, o que permitiu que Larkin, em vez de esperar pelo transplante em uma cama de hospital, como a maioria dos pacientes nessa situação, pudesse ir para casa e levar uma vida praticamente normal durante o período.

No mês passado, os médicos finalmente encontraram um doador e Larkin recebeu um transplante. Ele passa bem e já teve alta.

“É impressionante como ele levou uma vida ativa com o dispositivo, até jogando basquete”, disse à BBC Brasil o médico Jonathan Haft, que realizou ambas as cirurgias no Centro Cardiovascular Frankel da Universidade de Michigan.

“Ele obviamente queria o transplante, queria se livrar da mochila e de todo o trabalho envolvido, mas em termos de independência e qualidade de vida foi realmente extraordinário ver como ele se saiu bem”, avalia o cirurgião.

Apesar de não ser inédito, o caso de Larkin é pouco comum. “Ele foi o primeiro paciente no Estado de Michigan a ser liberado do hospital usando essa tecnologia, esse componente externo que permite ao paciente esperar pelo transplante em casa”, salienta Haft.

Segundo a Universidade de Michigan, antes dessa tecnologia portátil ser aprovada nos Estados Unidos (em junho de 2014), o coração artificial total temporário era ligado a uma máquina chamada “Big Blue”, que pesava cerca de 190 kg e tinha o tamanho de uma lavadora de roupas, obrigando os pacientes a permanecer no hospital por meses ou até anos até encontrarem um doador.

De acordo com Haft, o coração artificial total do tipo usado por Larkin é implantado cerca de 200 vezes por ano ao redor do mundo, um número bastante baixo em um universo de milhões de pessoas com doenças cardíacas graves.

O médico observa que, em caso de pacientes à espera de transplante, costuma ser mais frequente o uso de dispositivos de assistência ventricular, que auxiliam apenas um ou outro lado do coração.

Ao contrário desses dispositivos, o coração artificial total é equipado para auxiliar quando ambos os lados do coração falham e precisam de assistência, como no caso de Larkin.

Conforme a Universidade de Michigan, Larkin faz parte de um grupo seleto de pacientes nos Estados Unidos a se beneficiar da independência proporcionada por essa tecnologia portátil.

Larkin foi diagnosticado em 2007, após desmaiar jogando basquete.

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Seu caso é ainda mais incomum porque seu irmão mais novo, Dominique, de 24 anos, descobriu ter a mesma doença e teve o coração removido menos de um mês depois de Larkin.

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Dominique teve seu coração substituído pelo órgão artificial em dezembro de 2014. Seis semanas depois, ainda no hospital, recebeu um transplante.

“É raro o fato de dois irmãos, que sofriam da mesma doença havia anos, terem vindo parar no hospital na mesma época. Ambos chegaram a um estágio avançado da doença ao mesmo tempo, então tínhamos os dois na nossa Unidade de Tratamento Intensivo, e ambos receberam um coração artificial na mesma época, com poucas semanas de diferença”, observa Haft.

Em entrevista coletiva após o transplante, Larkin descreveu os últimos 18 meses como uma “montanha-russa de emoções”.

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Apesar da independência proporcionada pelo dispositivo portátil, Larkin teve de conviver com algumas limitações.

“Esse dispositivo obviamente precisa de energia para funcionar. Há baterias que dão ao paciente liberdade por um curto período de tempo, mas é preciso sempre levar baterias extras e poder carregar o dispositivo quando a carga estiver chegando ao fim”, ressalta Haft.

“Nós também recomendamos aos pacientes levar um Driver extra para que, caso falhe, possam trocar onde estiverem. Larkin precisava estar sempre acompanhado de alguém que levasse o Driver extra”, diz o médico.

Além disso, Haft ressalta que os tubos que saem da pele do paciente são grandes e suscetíveis a infecções.

O cirurgião prevê que avanços tecnológicos irão produzir dispositivos menores, mais leves e com baterias mais duradouras.

Haft afirma que, à medida que essa tecnologia se tornar mais frequente, vai permitir aos pacientes atividades como trabalhar e viajar.

“É gratificante ver o resultado fantástico no caso de Larkin”, comemora.

Fonte: ​

BBC Africa, Kampala,  Issaac Mumena – 15 de junho de 2016​

Stan Larkin na quadra de basquete, com o coração artificial e o Freedom Driver em uma mochila Foto: Universidade de Michigan/Divulgação

Stan Larkin na quadra de basquete, com o coração artificial e o Freedom Driver em uma mochila
Foto: Universidade de Michigan/Divulgação

“Um despertar” na Rede Record (RIC TV)

A RIC TV de Curitiba e região metropolitana veiculou no dia 11 de maio, no programa Balanço Geral, uma matéria intitulada “Rapaz recebe transplante de órgão de familiares e escreve livro contanto sua história”. A reportagem apresentou a história de Hedryk, autor do livro “Um despertar: os bastidores de um transplante” e foi conduzida pela jornalista Tais Santana.

Durante pouco mais de 6 minutos o tema transplante renal, doação e o livro que surgiu dessa experiência recebeu destaque. Hedryk contou como e quando descobriu a doença (Rim Policístico Juvenil) que o conduziu ao primeiro transplante (realizado em 2007), o processo da rejeição e o novo transplante em 2011.

Já nos primeiros minutos da matéria, Hedryk, emocionado diz: “eu só posso agradecer à família que eu tenho, ao pai, à irmã, aos meus irmãos, à minha mãe… porque em um momento como essa é a única coisa que a gente pode contar… com o apoio da família”.

Harry, coautor do livro e companheiro do irmão durante os momentos mais difíceis e cruciais dessa jornada contou como o material foi redigido. “Quando recebemos a notícia de que o transplante seria inevitável nós buscamos conhecer mais a respeito do tema. Para nossa surpresa não existiam livros que retratassem esse bastidor. Aí a ideia ganhou força. Criamos um formato de entrevista, com muitas horas de gravação e essas impressões foram, depois, traduzidas em livro”.

A reportagem, que contou com as imagens do cinegrafista Nilson Machado, vai além e coloca frente a frente Hedryk e Odair – que doou recentemente um rim para um amigo, o Paulo. A ideia foi registrar o bate papo entre eles no momento em que Hedryk e o irmão Harry doam um exemplar do livro a esse novo e especial amigo.

Odair contou a alegria que sentiu ao saber que Paulo estava bem e que o rim, recém-doado, começou a funcionar imediatamente após o transplante. “Isso é uma espécie de Corrente do Bem. Hoje eu fiz o bem para o Paulo, amanhã ele poderá retribuir essa gentileza a outra pessoa. A gente não necessariamente doar um órgão para fazer o bem. Existem várias maneiras de ajudar as pessoas” – disse Odair.

“Todo dia ao acordar você tem um agradecimento especial a fazer: a Deus e à família” – concluiu Hedryk.

Veja a matéria completa clicando aqui: http://pr.ricmais.com.br/bg-curitiba/videos/rapaz-recebe-transplante-de-orgao-de-familiares-e-escreve-livro-contando-sua-historia/#.VzdvL9c6sFE.facebook

Os irmãos Hedryk e Harry agradecem publicamente a atenção sincera dos profissionais da RIC TV, em especial ao Sr. José Nascimento e à Sra. Ivete Azzolini os quais tão gentilmente os receberam nas dependências de emissora, entenderam o propósito do livro e levaram adiante a temática que culminou com essa matéria tão especial.

Um Despertar participação na RIC TV

Prefeito de Curitiba recebe exemplar do livro “Um despertar”

Os autores do livro “Um despertar: os bastidores de um transplante”, Harry e Hedryk Daijó, continuam o programa de apresentação da obra para várias lideranças paranaenses.

“As lideranças, especialmente políticas, têm enorme potencial de incremento de acessibilidade; ou seja, têm capacidade de fazer o material chegar àqueles cidadãos que precisam desse tipo de informação” – afirmou Hedryk (autor do livro e transplantado renal).

A obra já foi apresentada, inclusive, para lideranças de outros estados como é o caso, por exemplo, do senador sergipano Eduardo Amorim – liderança na Comissão de Assuntos Sociais e da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal.

“A Comissão de Assuntos Sociais discute regularmente situações e problemáticas envolvendo os pacientes com doenças renais que necessitam de transplante e de hemodiálise e, justamente por isso, precisamos estar próximos do debate” – disse Harry (coautor do livro).

Na última sexta-feira, 06 de maio, os autores foram recebidos pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet.

“A política pública moderna é feita à base de causas. A causa que vocês defendem é nobre e merece toda a atenção do poder público. Além disso, o fato de vocês terem se dedicado a escrever e compartilhar com centenas de pessoas uma experiência de maneira tão íntima e ao mesmo tempo tão explícita merece a nossa consideração” – afirmou Gustavo.

O fato de 45 exemplares do livro “Um despertar” estarem distribuídos nos Faróis do Saber também foi lembrado durante a reunião. “Gostaríamos de agradecer mais uma vez ao prefeito e à equipe da Secretaria Municipal de Educação que tão gentilmente nos recebeu. Graças a um esforço conjunto o livro está acessível à toda população curitibana” – concluiu Harry.

05 - 06.05.2016 - Um despertar - Gustavo Fruet (prefeito de Curitiba) - 3

 

“Um despertar” nas bibliotecas públicas do estado do Paraná

A doação é mais ampla do que se usualmente se imagina. Para alguns uma ação simples e cotidiana. Para outros algo tão vasto e grandioso que é motivo de estudo. No livro “Doar”, em pouco mais de 200 páginas, o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, discorre amplamente sobre o ato e sua nobre extensão.

“Enquanto escrevíamos o livro – Um despertar: os bastidores de um transplante – nós batemos na porta de várias editoras. Uma das maiores dificuldades que encontramos ao discutir os termos contratuais era: quanto exemplares poderiam ser doados? Afinal, defendíamos a doação de órgãos, mas, também, a doação em sentido amplo. Em sendo assim, nada mais justo, do que doarmos determinada quantidade de exemplares” – disse Harry (autor do livro).

A Editora Eureka! se sensibilizou com o argumento e destinou parte dessa primeira edição para doações. Aproximadamente 50 exemplares foram doados aos Faróis do Saber em outubro de 2015 e no começo de maio de 2016 mais 72 exemplares foram doados. Dessa vez a entidade escolhida foi a Biblioteca Pública do Estado do Paraná, sediada em Curitiba.

Os autores do livro, Harry e Hedryk, foram recepcionados pela Chefe de Divisão de Extensão da entidade, Sra. Maria Marta Sienna, que recebeu os exemplares. “O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas possui 484 unidades cadastradas. Seria ótimo se conseguíssemos doar um exemplar para cada uma delas. O tema é importante e o perfil da abordagem também. Vamos encaminhar esses 72 exemplares para as principais bibliotecas do estado e quem sabe em uma próxima oportunidade contemplar as demais unidades” – afirmou a bibliotecária.

Hedryk, autor do livro e transplantado renal, ficou satisfeito com o resultado. “Para nós é especialmente gratificante imaginar que o livro estará acessível às pessoas. Não tenho dúvidas que apesar de vivermos em uma era digital, as bibliotecas ainda têm o seu espaço. Prova disso é o fato de o estado do Paraná contar com quase 500 delas instaladas e em pleno funcionamento” – concluiu.

Um despertar x Biblioteca Pública do PR

Sociedade Brasileira de Nefrologia destaca o lançamento do livro “Um despertar”

A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) é uma das mais antigas e tradicionais instituições brasileiras de atenção às questões nefrológicas e foi fundada em agosto de 1960. Originalmente a associação contava com 42 médicos e teve como primeiro presidente o Prof. José de Barros Magaldi.

Especialmente por tudo o que a sociedade representa, além da sua história e da sua força agregadora, os irmãos Harry e Hedryk Daijó comemoraram o espaço virtual para a divulgação da sua obra “Um despertar: os bastidores de um transplante”.

Para Harry ter o lançamento do livro destacado no site da SBN tem um valor especial. “Contar com uma atenção diferenciada da SBN, que possui em seus quadros conceituados médicos e profissionais da saúde, é motivo de orgulho, uma vez que eles não nos apoiariam se considerassem o material inapropriado” – comentou.

“Como uma associação destacada nacionalmente nós considerávamos importante eles conhecerem o nosso livro. Por isso, tão logo foi possível, nós enviamos uns exemplares para análise. Eles gostaram. Ao nos responderem, afirmando ser possível nos ajudarem na divulgação do livro (no site da instituição) ficamos muito felizes” – completou Hedryk.

A Secretária Executiva da instituição, Sra. Rosalina Soares e a Secretária do Registro Brasileiro de Diálises, Sra. Vanessa Mesquita, receberam o material, se encarregaram da publicação no site e parabenizaram os irmãos pela iniciativa.

Conheça mais sobre o trabalho da Sociedade Brasileira de Nefrologia clicando aqui: www.sbn.org.br

Sociedade Brasileira de Nefrologia

​​Câmara ​dos Deputados aprova ​garantia dos direitos dos pacientes renais crônicos

Na sexta-feira, dia 20 de maio, a Câmara Federal representada pela Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de Lei número 155 de 2015. O projeto foi proposto pela deputada catarinense Carmen Zanotto (PPS) e propõe a garantia ao paciente real crônico tratamento similar ao destinado às pessoas com deficiência.
Após a aprovação, o projeto seguiu para análise da Comissão de Finanças e Tributação e depois para a Coordenação de Comissões Permanentes. O projeto não exige votação no plenário da Câmara dos Deputados e, na sequência, seguirá para o Senado Federal.
​O projeto foi originalmente proposto, em outra legislatura, pelo deputado piauiense Jesus Rodrigues Alves
​ (PT) ​e ao final da aprovação foi comemorado pela parlamentar Carmen Zanotto:  “​e​stou entusiasmada com essa aprovação, espero que no Senado a matéria conte com a mesma celeridade e prioridade que pudemos obter na Câmara. Quem se beneficiará com a desejada aprovação final do projeto serão milhares de brasileiros que sofrem de doenças renais existente no Brasil”​.

​Segundo a proposição, o paciente ​transplantado renal deverá ter sua condição de eventual deficiência revista por profissional competente e ter a sua condição de pessoa com deficiência validada ​- ​com o propósito de ser ​abraçado
pela ​legislação.

“Atualmente, os pacientes renais crônicos possuem todos os benefícios legais assegurados às pessoas com doenças graves, mas essa nova conquista é também muito importante”​ – concluiu ​Carmen Zanotto.
Hoje, segundo dados atualizados, dez milhões de brasileiros sofrem ​com algum tipo de disfunção renal​; desses aproximadamente 100 mil ​estão em condições crônicas e, por isso, dependentes de diálise (tratamento em que o paciente fica conectado a uma máquina para filtrar o sangue até três vezes por semana, quatro horas a cada dia​)​.
​Leia o Projeto de Lei e a justificativa na íntegra clicando Aqui
​Fonte: www.umdespertar​.com.br

 

APAR/SC recomenda o livro “Um despertar”

A Associação dos Pacientes Renais, unidade de Florianópolis (SC) recebeu alguns exemplares do livro “Um despertar: os bastidores de um transplante”. Após análise, o material foi considerado adequado à leitura dos pacientes assistidos pela instituição.

A assistente social Jéssica Bieger parabenizou os autores do livro, Harry e Hedryk Daijó, pela iniciativa e expôs as necessidades e realizações da ONG nessa direção. “Lido diariamente com pacientes renais e, muitas vezes, não é fácil motivá-los a seguir em frente. Tudo se torna especialmente difícil quando a chance de realização do transplante é remota. Justamente por esse motivo criamos, dentro dos quadros da entidade, um Grupo de Suporte Psicossocial para que os pacientes, familiares, doares e transplantados troquem experiências e, com o gesto, troquem mais ‘vida’ entre si” – comentou.

Para Harry, receber a consideração especial de uma entidade como a APAR é de suma importância para o projeto. “Quando escrevemos o livro, nós imaginávamos atingir, justamente, as pessoas mais necessitadas dentro desse universo e carentes desse tipo de informação. Saber que o nosso livro está atingindo os pacientes, os doadores, familiares, amigos e profissionais da área da saúde nos reforça a sensação de dever cumprido” – disse Harry.

Já para Hedryk descobrir que os diretores da ONG também são transplantados eleva ainda mais o nível de comprometimento. “Esse projeto, de conscientização, é longo… trata-se de uma caminhada construída dia-a-dia, passo-a-passo. Ter a cumplicidade dos diretores da APAR-SC, que também são transplantados, comove e nos engaja ainda mais” – concluiu Hedryk (duas vezes transplantado renal).

 

Um despertar na Feira Científica do Colégio Educação Dinâmica

No dia 18 de abril de 2016 realizou-se em Foz do Iguaçu, Paraná, mais uma edição da Feira Científica do Colégio Educação Dinâmica. Atendendo a um convite dos alunos o autor do livro “Um despertar: os bastidores de um transplante” apresentou a sua obra em um dos stands da feira.

“Quando escrevemos o livro pensamos muito no poder de conscientização que ele teria. O livro, por si só, é tão somente uma ferramenta. Precisamos utilizá-lo na promoção dos debates e questionamentos envolvendo o tema transplante e doação. Por isso, aceitamos todo tipo de convite para falar sobre isso. Aliás, falar para o público infanto-juvenil é sempre um prazer; além da curiosidade típica dessa faixa etária a sinceridade é muito intensa… em outras palavras eles falam o que pensam, sem muito pudor ou censura e isso é muito legal” – destacou Hedryk.

A professora Fernanda Milanez – mãe do Davi (um dos alunos participantes do stand) – agradeceu a atenção especial: “eu não poderia deixar de honrar e agradecer ao meu grande amigo Hedryk Daijó pela disponibilidade e disposição em ajudar a garotada nessa feira de ciências”.

Para Hedryk o fato de a feira estar sendo realizada no colégio onde ele passou boa parte da infância trouxe recordações bastante positivas. “Estudei aqui por muitos anos, fiz muitas amizades e por isso as lembranças que me vêm à mente são um tanto nostálgicas. Tenho um carinho enorme por toda equipe da escola e, especialmente, pela “tia” Rosicler (fundadora da Dinâmica). Por isso, deixo aqui o meu agradecimento público e especial não só às pessoas que me convidaram, mas, também para toda diretoria, professores e funcionários que nos atenderam tão gentilmente”.

18.04.2016 - Feira Científica Dinâmica.

Morre o pioneiro dos transplantes, Prof. Dr. Emil Sabbaga

A Sociedade Brasileira de Nefrologia comunica com profundo pesar o falecimento de seu Ex-Presidente Prof. Dr. Emil Sabbaga.

Dr. Emil Sabbaga foi um expoente na nefrologia brasileira, admirado por uma legião de médicos que foram afortunados com seu convívio e formados por seu Serviço. A Diretoria da Sociedade Brasileira de Nefrologia, gestão 2015-16, gostaria de expressar seu reconhecimento pela perda inestimável do Prof. Emil Sabbaga.

Um pouco da vida e obra do Prof. Dr. Emil Sabbaga

Prof. Dr. Emil Sabbaga nasceu em 16 de outubro de 1926. Graduou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em 1951. A seguir fez a residência em clínica médica no Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP de 1952 a 1954. Pouco tempo depois continuou seus estudos nos Estados Unidos da América, na Harvard Medical School, como research-fellow de doenças renais nos anos de 1961 e 1962.

Em 21 de janeiro de 1965 foi realizado o primeiro transplante renal do Brasil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, pela equipe da Clínica Urológica. Chefiada pelo Prof. J. Geraldo de Campos Freire e pelo Prof. Emil Sabbaga, do departamento de Clínica Médica (2a. ​​Divisão do Ser​viço do Prof. Luiz V. Decout), com a colaboração do Prof. Geraldo Verginelli, do Departamento de Cirurgia (Serviço do Prof. Alípio Corrêia Neto).
Prof. Dr. Emil Sabbaga foi chefe da Unidade de Transplante Renal do HC de 1967 até 1996, quando se aposentou.
Acompanhou, pessoalmente, mais de 4.000 transplantes renais no HC-FMUSP e no Hospital Alemão Oswaldo Cruz , onde também foi chefe de Serviço de Transplantes de Órgãos.
Em 1972, defendeu seu Doutorado em Nefrologia FMUSP com a tese Estudo Clínico de 100 Casos de Pacientes Portadores de Aloenxerto de Rim.
Em 1987, com a tese 1.000 Transplantes Renais – Vinte Anos de Experiência passou a ser professor livre-docente .
Em 1998, foi agraciado com a medalha nacional de Mérito Médico concedida pela Associação Médica Brasileira (AMB).
Em 2000, no XVIII Congresso Internacional de Transplantes realizado em Roma, recebeu homenagem pública pelo “desenvolvimento do transplante de órgãos em todo o mundo”.
Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e membro de diversas sociedades médicas internacionais : Sociedade Internacional de Nefrologia; Sociedade Latino-Americana de Nefrologia, Sociedade Brasileira de Investigação Clínica, Academia de Medicina de São Paulo, Sociedade Brasileira do Metabolismo Ósseo e Mineral (Sobemom), Sociedade Brasileira de Urologia (honorário),  American Society of Transplantation Physicians(convidado), Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, Sociedade Latino-Americana de Nefrologia e Inter American Society of Hypertension.

A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) concede a cada dois anos o “Prêmio Emil Sabbaga” para o melhor trabalho em transplante. O Prof. Emil Sabbaga publicou mais de 270 trabalhos científicos, sendo  76 em revistas internacionais. Recebeu da Universidade de São Paulo o título de “Pioneiro dos Transplantes”.
Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia

 

Autores do livro “Um despertar” apoiam a instituição “Doe Órgãos”

Em outubro de 2015 os escritores Harry e Hedryk Daijó presentearam o atleta Renato Incau com um exemplar do livro “Um despertar: os bastidores de um transplante”. Após a leitura do material e retribuindo a gentileza Renato, que é transplantado de coração, agraciou os escritores com uma apresentação formal da instituição Doe Órgãos Salve Vidas.
A organização não-governamental, dentre outras coisas, promove a conscientização das pessoas quanto à importância da doação de órgãos e de sangue.
“O Renato é uma pessoa vitoriosa e conhecê-lo foi um privilégio. É muito gratificante, no decorrer dessa caminhada, cruzar com pessoas que nos entendem e que defendem as mesmas causas: nesse caso, a doação de órgãos” – afirmou Harry.
Hedryk, por sua vez, entende que “o engajamento é fundamental para que as vozes sejam ouvidas”. Para ele a sociedade – em um sentido mais amplo – tem muitas demandas e só com a organização desses interesses comuns é que se tem assertividade na resolução dos problemas que afligem as pessoas. O Renato é, indiscutivelmente, uma liderança nesse sentido e por isso tem grande potencial de agremiar pessoas interessadas em defender a causa”.
O atleta transplantado participou recentemente da campanha publicitária promovida pelo Ministério da Saúde para incentivar e conscientizar as famílias brasileiras sobre a importância da doação de órgãos. Ao exteriorizarem o apoio à instituição Renato agradeceu aos autores do livro: “Fico feliz com a publicação e ainda mais que tenham gostado da nossa instituição. Nossa missão é realmente conscientizar as pessoas sobre a doação de órgãos e a importância que o transplante tem na vida de uma pessoa. Acredito que a melhor palavra para definir o transplante é Gratidão. Uma família num momento infeliz teve a benevolência de pensar no próximo e salvar vidas. Além disso, costumo dizer que renasci no momento do transplante e passei a ter experiências nunca vividas antes, como a prática de esportes por exemplo.”
A ONG Doe Órgãos Salve Vidas realizará no próximo dia 29 de janeiro em Avaré, interior de São Paulo, uma ação para a promoção da coleta de sangue na cidade.
01 - 12.01.2016 - Um despertar x ONG Doe órgãos