Médico e paciente vivem dia especial
Era terça-feira e aquele começo de tarde na ensolarada cidade de São Paulo prometia fortes emoções. Com passos decididos três jovens caminhavam pela R. Treze de Maio com destino ao número 1856. Os irmãos Harry e Hedryk, acompanhados do primo Alexandro, cumprimentaram o porteiro e dirigiram-se sem mais delongas ao elevador. Apertaram o número 9.
Ao saírem do elevador depararam-se com duas portas na cor cinza. Uma delas marcava o número 91. Após apertar o interfone uma voz feminina e estridente disse: “pode entrar”. A voz era de Jane Honma, secretária do Dr. Luiz Estevam Ianhez esse, por sua vez, um dos maiores nefrologistas do Brasil.
Os quatro, Harry, Hedryk, Alexandro e Jane passaram a conversar amenidades. O clima era amistoso e informal, afinal, há mais de 10 anos Hedryk frequentava aquele consultório. Nesse dia 22 de setembro, porém, uma certa apreensão pairava no ar. Algo muito especial estava prestes a acontecer: a entrega, em mãos, do livro “Um despertar: os bastidores de um transplante” para o Dr. Estevam.
Há quase três anos os irmãos Harry e Hedryk vinham trabalhando nesse projeto, o qual fora integralmente avalizado pelo Dr. Estevam – que prefaciou a obra.
Jane diz: “podem entrar”. Alexandro, o primo, prefere esperar do lado de fora. Harry e Hedryk entram na sala e imediatamente entregam o exemplar dedicado ao doutor. O momento resta imortalizado através da foto que ilustra esse texto.
Ao se deparar com o material, um misto de surpresa e alegria tomou conta do médico acostumado a fortes emoções. Clínico Geral, Nefrologista e Cardiologista com muitos anos de experiência o Dr. Estevam participou do primeiro transplante renal da América Latina em 1965. Além disso, escreveu vários livros, assinou diversos artigos e liderou centenas de intervenções cirúrgicas bem sucedidas. Nem toda essa bagagem foi capaz de disfarçar o sentimento de satisfação e o sorriso veio fácil. “Vocês conseguiram hein?! Eu demorei a acreditar que vocês conseguiriam. Parabéns! Sem dúvida é uma linda obra e, mais do que isso, tem um potencial enorme para ajudar muita gente” – afirmou o nefrologista.
Os irmãos agradeceram a atenção especial que receberam do médico durante a empreitada e confidenciaram algumas peculiaridades da caminhada.
Foram poucos minutos de descontração e bate-papo, suficientes para fortalecer ainda mais a amizade especial existente entre o médico e o paciente. Sem tempo a perder, porém, e agindo de maneira pragmática (que é sua marca registrada) o Dr. Estevam muda de assunto rapidamente e vai direto ao ponto: “Mas… Viu… A quantas anda a sua Creatinina?”.
Fonte: www.umdespertar.com.br
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