Autores do livro “Um ​despertar” prestigiam evento do Oswaldo Cruz

​Os escritores do livro “Um despertar: os bastidores de um transplante”, Harry Takahide Daijó e Hedryk Genson Daijó, visitaram, no último dia 23 de setembro, a exposição de fotos intitulada “Rostos da Esperança”.​ A exibição faz parte das ​ações da “Semana de Sensibilização à Doação de Órgãos e Tecidos” e foi apresentada no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista em São Paulo.

​A exposição ficou em cartaz entre os dias 16 e 23 de setembro e apresentou 15 ​painéis com fotos em preto e branco do conceituado fotógrafo Lalo de Almeida, as quais estavam acompanhadas de frases ditas pelos personagens dessa história especial entre doadores e receptores de órgãos. Também foram retratados alguns profissionais que desafiam o cronômetro todos os dias, lutando pela captação, transporte e entrega dos órgãos em seus destinos finais.

O principal propósito dessa ação, segundo os organizadores do evento, foi destacar a importância das pessoas informarem aos seus familiares quanto ao seu desejo de ser um doador de órgãos e tecidos. No Brasil, hoje, são mais de 32 mil pessoas à espera de um transplante. Recentemente a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) apresentou uma pesquisa reveladora sobre o tema: ao serem questionadas, 43% das famílias abordadas pelas equipes médicas dos hospitais não autorizaram a doação de órgãos de seus entes falecidos.

Além da exposição, o público pode assistir a várias palestras com conceituados médicos e enfermeiras que formam a equipe de transplantes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Os profissionais apresentaram um visão panorâmica sobre o caminhar da fila de transplantes no Brasil e também esclareceram várias dúvidas dos espectadores sobre o processo de doação de fígado, medula, rim e córneas. Os visitantes da exposição também foram agraciados com a apresentação dos corais do Oswaldo Cruz e do SBT.

“Para nós é muito importante prestigiarmos eventos como esse, especialmente levando em conta que estamos em pleno Setembro Verde – onde, portanto, todo esforço de conscientização quanto à doação de órgãos é super válido” – disse Harry. Já para Hedryk o evento tem um significado ainda mais especial. “No dia 28 de setembro de 2007 fiz o meu primeiro transplante, justamente no hospital Oswaldo Cruz! Por ter sido tão bem tratado, apesar do momento hostil, guardo boas lembranças – afinal, nasci de novo! Por isso, para mim, é uma alegria estar aqui e poder entregar alguns exemplares do nosso livro para os profissionais do hospital”.

“Estima-se que para cada oito potenciais doadores no país, apenas um acabe doando de fato, por isso, a importância de ampliar as ações de conscientização e de esclarecer as dúvidas em torno do processo de doação”, afirmou o Dr. Philip Bachour, Coordenador do Transplante de Medula Óssea, do Oswaldo Cruz. O médico observou ainda que desde 1997, já foram realizados no Hospital Alemão Oswaldo Cruz mais de 700 transplantes de rim, pâncreas, fígado, ossos, córneas e medula óssea.

​Fonte: www.umdespertar.com.br​

09---23.09.2015---Um-despertar-x-Oswaldo-Cruz-(exposição)

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